quinta-feira, 28 de abril de 2011

Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC)




[CARACAS] Os ministros das Relações Exteriores de mais de 30 países da América Latina e o Caribe concluíram, em 26 de abril, uma reunião extraordinária para desenhar a Comunidade dos Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC), organismo genuinamente regional, contraposto à desprestigiada Organização dos Estados Americanos (OEA).

O encontro teve lugar nesta capital, sob o patrocínio do presidente venezuelano, Hugo Chávez, quem instou os presentes a permanecerem firmes, sem que nada nem ninguém nos afaste do esforço para conseguir a total independência da região.

Ainda, declarou que este era o evento político "mais importante e transcendental de todos os que já ocorreram nesta América nossa, em cem anos e mais", segundo a Telesul.

Neste encontro, os ministros definiram as normas de procedimento da CELAC e a cláusula democrática do novo organismo. "O objetivo é construir um conjunto de propostas, uma doutrina latino-americana-caribenha que possa contribuir com ideias em um documento central aos chefes de Estado e de governo, que se reunirão em 5 e 6 de julho", explicou o chanceler anfitrião, Nicolás Maduro.

O ministro cubano das Relações Exteriores, Bruno Rodríguez Parrilla, ressaltou no foro que "os antecedentes sólidos construídos na região permitem que hoje haja consenso essencial rumo à criação da CELAC.

"Esta plenária permite chegar praticamente à conclusão de que estão criadas as condições para que, em 5 e 6 de julho, coincidindo com o bicentenário da independência venezuelana, se produza o nascimento desta organização, genuinamente latino-americana e caribenha", acrescentou.

"Lembrou que quando o líder cubano Fidel Castro Ruz, soube dos pormenores que tinham sido acertados na reunião de Cancun, qualificou este processo como o fato institucional mais importante dos últimos cem anos em nosso hemisfério", disse.
Rodríguez reconheceu, ainda, a maneira em que a Venezuela e o Chile trabalharam, durante meses, para chegar aos resultados que foram atingidos com o encontro desta jornada, segundo a PL.

A seguir, discursaram outros chanceleres, entre eles a colombiana María Ángela Holguín, quem destacou que para seu país a CELAC é muito importante pois, finalmente, a América Latina conseguirá um nível de diálogo e cooperação regional.

De sua parte, o chanceler boliviano, David Choquehuanca, ressaltou que para seu governo é prioritária a construção da Comunidade, pois constitui um espaço de unidade e para debater problemas com a participação de todos.

Solidariedade Internacional em 4/28/2011 09:54:00 AM

Viva os 53 anos da Revolução Cubana.
Liberdade para os 5 heróis cubanos

(48) 3025 2991 / 9946 9441
Associação Cultural José Martí de SC.

Está chegando o dia do trabalho


PARABÉNS!!!

terça-feira, 26 de abril de 2011

Produção de lixo cresce 6,8% no Brasil

Extraído de Agência Estadoter, 26 de abr de 2011 10:00 BRT

A produção de lixo está em crescimento no Brasil, mas tanto a correta destinação desses resíduos quanto os programas de coleta seletiva não avançam na mesma proporção. Em 2010, o País produziu 195 mil toneladas de resíduos sólidos por dia, um aumento de 6,8% em relação a 2009, quando foram geradas 182.728 toneladas.

Ao longo de 2010, o montante chegou a 60,8 milhões de toneladas de lixo. Dessas, 6,5 milhões de toneladas não foram coletadas e acabaram em rios, córregos e terrenos baldios. Do total de resíduos produzidos, 42,4%, ou 22,9 milhões de toneladas/ano, não receberam destinação adequada: foram para lixões ou aterros controlados (que não têm tratamento de gases e chorume).

Os programas de coleta seletiva também não avançaram na mesma medida: dos 5.565 municípios brasileiros, 3.205 possuem alguma iniciativa de coleta seletiva. Em 2009, eram 3.152 - uma alta de apenas 1,6%, aquém do crescimento da produção de resíduos.

Os dados fazem parte do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2010, levantamento anual realizado pela Associação Brasileira das Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), entidade que reúne as empresas de coleta e destinação de resíduos. O estudo será divulgado hoje, em São Paulo, e tem como base informações prestadas por prefeituras de 350 municípios.

Lixões

Embora 61% dos municípios brasileiros ainda destinem os resíduos de forma inadequada, os lixões têm data marcada para serem eliminados. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), regulamentada em dezembro de 2010, prevê a extinção dos lixões até 2014. Para Silvano Silvério Costa, secretário de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, o prazo para adequação dos municípios é factível. “O Brasil precisa trabalhar para cumprir a lei. Se depender do governo federal, a PNRS será feita no prazo estipulado”, diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

Uma pancada nos neoliberais


O IBGE divulgou hoje um estudo que é uma verdadeira “martelada” no discurso de que as empresas estatais são, necessariamente, mais arcaicas e menos abertas à inovação que as empresas privadas.

Usando referenciais internacionais, a pesquisa concluiu que a taxa de inovação das empresas estatais federais chegou a 68,1% em 2008. Isso significa que, das 72 estatais investigadas, 49 implementaram produto e/ou processo novo ou substancialmente aprimorado entre 2006 e 2008.

Entre as empresas privadas incluídas no estudo, a taxa foi de 38,6%.

Nas empresas estatais, as atividades de pesquisa e desenvolvimento representaram mais de dois terços do investimento em inovação. Nas demais, apenas um terço.

Fonte: http://alhoeolho.blogspot.com/2011/04/uma-pancada-nos-neoliberais.html

domingo, 24 de abril de 2011

Quino (autor da Mafalda) e o mundo no século XXI

Para refletir...

Interessante e, ao mesmo tempo, desconcertante...

A que ponto chegamos! Vamos continuar?




Quino, Autor da “Mafalda”, desiludido com o rumo deste século no que respeita a valores e educação,

deixou impresso nos cartoons o seu sentimento.












Cuba: a antítese viva

* Por Tiago Barbosa Mafra


Talvez a característica mais louvável de um líder e também a mais escassa nos últimos tempos, seja a humildade de assumir erros ou de perceber que é hora de se retirar do cenário. Assim o fez no dia 19/04, o ex-Presidente e agora ex-Secretário Geral do Partido Comunista Cubano (PCC), Fidel Castro Ruz. Após cinco décadas a frente do órgão máximo da política do país, o Comandante retirou-se com muita emoção , deixando uma longa jornada de trabalho aos novos representantes eleitos no VI Congresso do Partido, incumbidos de colocar em prática os lineamientos, reformas votadas e aprovadas para a reestruturação do Estado e economia cubanos.

Ao afastar-se por completo das ações formais na direção política nacional, Fidel demonstra a todos a necessidade da constante renovação, a busca pelo aprimoramento e a atenção às necessidades da população. Em publicação recente, o líder máximo da Revolução Cubana escreveu que “a nova geração está sendo chamada a retificar e alterar sem hesitação tudo que deve ser retificado e alterado, e a continuar demonstrando que o socialismo é também a arte de fazer o impossível acontecer” (Jornal Granma).

Com cinqüenta e três anos de governo socialista, Cuba apresenta índices sociais invejáveis, como a taxa de alfabetização da população em 99,8% (ONU, 2007), expectativa de vida em torno de 79 anos (ONU, 2010), além do amplo sistema de saúde disponível gratuitamente a todos. Muitos hoje pensam que todas essas conquistas são resultado de anos de opressão e ditadura. As eleições mostram o contrário e as amplas discussões nos bairros, por meio dos CDR´s (Comitês de Defesa da Revolução), indicam uma democracia amplamente participativa, dinâmica e real, distinta do padrão da chamada “democracia ocidental”.

Ao contrário do ocorrido na URSS, em Cuba não há exaltação da figura de Fidel ou de Raul, mas sim mensagens em todos os cantos conclamando a defesa das conquistas do modelo socialista.

Em se tratando de Raul Castro, a fala no discurso de abertura do congresso foi objetiva: a juventude tem que assumir a dianteira da política nacional e mudar o que for necessário para preservar o socialismo, tendo em vista que esse é o último congresso em que a velha guarda estará presente.

A ilha caribenha caminha agora para a reestruturação econômica e renovação política, com a diminuição do papel do Estado em algumas áreas, fim da libreta, redução do funcionalismo público e período de mandato restrito de 5 anos para cargos governamentais, com uma possibilidade de reeleição.

Mesmo com o criminoso bloqueio econômico imposto pelos EUA, gerador de perdas em torno de U$ 750 bilhões, apesar de 19 resoluções da ONU pela sua suspensão, Cuba continua sendo o símbolo da antítese ao modelo sócio-econômico excludente e explorador do capitalismo.

O socialismo cubano não segue modelos estanques, está em constante construção. Sob a conduta requisitada por Raúl Castro no fechamento do congresso, expressa nas palavras ordem, disciplina e exigência, seu futuro será o que decidir sua própria população, num exercício pleno de democracia.

A saída de Fidel representa uma nova etapa dos 53 anos de Revolução. Demonstra a força da liderança, amparada no apoio popular, além da necessidade constante de enfrentar as adversidades e romper paradigmas. A contradição está, mais do que nunca, instalada. A renovação do socialismo cubano é não um modelo, mas uma inspiração, para a continuidade na busca por dias melhores.

Nas palavras do Comandante Fidel Castro, em 1976, referindo-se à Vitória na Playa Girón, contra mercenários financiados pelos estadunidenses, “A partir de Girón todos los pueblos de América fueron un poco más libres”.

Como havia previsto a mais de cinco décadas atrás, a história o absolveu.

* Tiago Barbosa Mafra é Professor de Geografia e História na Rede Pública Municipal de Poços de Caldas e no Pré Vestibular Comunitário Educafro. Compôs, em 2011,a XVIII Brigada Sul Americana de Solidariedade a Cuba.

Presidente da China envia mensagem a Fidel Castro

Havana, 21 abril (RHC). Em mensagem enviada ao líder da Revolução Cubana Fidel Castro, o presidente da China Hu Jintao garante que o Partido Comunista e o governo chineses manterão sua amizade duradoura com Cuba quaisquer que sejam as mudanças na palestra internacional.


Jintao destaca as históricas relações entre as duas nações e recorda que Cuba foi o primeiro país latino-americano em estabelecer vínculos diplomáticos com a nação asiática.


Na mensagem, a propósito do recém-encerrado Congresso do Partido Comunista de Cuba, o presidente da China assinala que seu país apoiará, como sempre, a Ilha em sua justa luta para salvaguardar a soberania nacional e se opor à intervenção estrangeira.


O chefe de Estado chinês ressalta que Fidel Castro, sem temer as pressões externas, dirigiu a nação caribenha na salvaguarda da soberania e dignidade nacional, pelo que conquistou não só o respeito e o apoio de seu povo, mas também a admiração do mundo todo.


Hu Jintao desejou ao líder da Revolução Cubana muita felicidade e boa saúde.


Fontes:
RHC, AIN, GRANMA, TRABAJADORES, JUVENTUD REBELDE, PL.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

LER DEVIA SER PROIBIDO



(Guiomar de Grammon)


A pensar fundo na questão, eu diria que ler devia ser proibido.

Afinal de contas, ler faz muito mal às pessoas: acorda os homens para realidades impossíveis, tornando-os incapazes de suportar o mundo insosso e ordinário em que vivem. A leitura induz à loucura, desloca o homem do humilde lugar que lhe fora destinado no corpo social. Não me deixam mentir os exemplos de Don Quixote e Madame Bovary. O primeiro, coitado, de tanto ler aventuras de cavalheiros que jamais existiram, meteu-se pelo mundo afora, a crer-se capaz de reformar o mundo, quilha de ossos que mal sustinha a si e ao pobre Rocinante. Quanto à pobre Emma Bovary, tomou-se esposa inútil para fofocas e bordados, perdendo-se em delírios sobre bailes e amores cortesãos.

Ler realmente não faz bem. A criança que lê pode se tornar um adulto perigoso, inconformado com os problemas do mundo, induzido a crer que tudo pode ser de outra forma. Afinal de contas, a leitura desenvolve um poder incontrolável. Liberta o homem excessivamente. Sem a leitura, ele morreria feliz, ignorante dos grilhões que o encerram. Sem a leitura, ainda, estaria mais afeito à realidade quotidiana, se dedicaria ao trabalho com afinco, sem procurar enriquecê-la com cabriolas da imaginação.

Sem ler, o homem jamais saberia a extensão do prazer. Não experimentaria nunca o sumo Bem de Aristóteles: o conhecer. Mas para que conhecer se, na maior parte dos casos, o que necessita é apenas executar ordens? Se o que deve, enfim, é fazer o que dele esperam e nada mais?

Ler pode provocar o inesperado. Pode fazer com que o homem crie atalhos para caminhos que devem, necessariamente, ser longos. Ler pode gerar a invenção. Pode estimular a imaginação de forma a levar o ser humano além do que lhe é devido.

Além disso, os livros estimulam o sonho, a imaginação, a fantasia. Nos transportam a paraísos misteriosos, nos fazem enxergar unicórnios azuis e palácios de cristal. Nos fazem acreditar que a vida é mais do que um punhado de pó em movimento. Que há algo a descobrir. Há horizontes para além das montanhas, há estrelas por trás das nuvens. Estrelas jamais percebidas. É preciso desconfiar desse pendor para o absurdo que nos impede de aceitar nossas realidades cruas.

Não, não dêem mais livros às escolas. Pais, não leiam para os seus filhos, pode levá-los a desenvolver esse gosto pela aventura e pela descoberta que fez do homem um animal diferente. Antes estivesse ainda a passear de quatro patas, sem noção de progresso e civilização, mas tampouco sem conhecer guerras, destruição, violência. Professores, não contem histórias, pode estimular uma curiosidade indesejável em seres que a vida destinou para a repetição e para o trabalho duro.

Ler pode ser um problema, pode gerar seres humanos conscientes demais dos seus direitos políticos em um mundo administrado, onde ser livre não passa de uma ficção sem nenhuma verossimilhança. Seria impossível controlar e organizar a sociedade se todos os seres humanos soubessem o que desejam. Se todos se pusessem a articular bem suas demandas, a fincar sua posição no mundo, a fazer dos discursos os instrumentos de conquista de sua liberdade.

O mundo já vai por um bom caminho. Cada vez mais as pessoas lêem por razões utilitárias: para compreender formulários, contratos, bulas de remédio, projetos, manuais etc. Observem as filas, um dos pequenos cancros da civilização contemporânea. Bastaria um livro para que todos se vissem magicamente transportados para outras dimensões, menos incômodas. E conhecesse o tapete mágico, o pó de pirlimpimpim, a máquina do tempo. Para o homem que lê, não há fronteiras, não há cortes, prisões tampouco. O que é mais subversivo do que a leitura?

É preciso compreender que ler para se enriquecer culturalmente ou para se divertir deve ser um privilégio concedido apenas a alguns, jamais àqueles que desenvolvem trabalhos práticos ou manuais. Seja em filas, em metrôs, ou no silêncio da alcova... Ler deve ser coisa rara, não para qualquer um.

Afinal de contas, a leitura é um poder, e o poder é para poucos.

Para obedecer não é preciso enxergar, o silêncio é a linguagem da submissão. Para executar ordens, a palavra é inútil.

Além disso, a leitura promove a comunicação de dores, alegrias, tantos outros sentimentos... A leitura é . Expõe o íntimo, torna coletivo o individual e público, o secreto, o próprio. A leitura ameaça os indivíduos, porque os faz identificar sua história a outras histórias. Torna-os capazes de compreender e aceitar o mundo do Outro. Sim, a leitura devia ser proibida.

Ler pode tornar o homem perigosamente humano.

domingo, 17 de abril de 2011

"O Centro do Problema não é o Neoliberalismo, mas o Capitalismo"


Assessor da Conaie, a maior organização indígena do Equador, membro da Clacso e professor universitário,Pablo Dávalos adverte sobre o “neoinstitucionalismo”, a continuação, diz ele, do neoliberalismo por outros meios. Fala também das políticas extrativistas na América Latina e o significado do sumak kawsay, a filosofia originária do “Bem Viver”, que no Equador foi incorporada na Constituição.

Pablo Dávalos foi vice-ministro de Economia do Equador quando Rafael Correa era ministro dessa pasta, durante o governo de Lucio Gutiérrez. Acaba de publicar o livro La democracia disciplinaria. El proyecto posneoliberal para América Latina (Codeu-Puce, Quito). Em suas mais de 500 páginas desnuda o significado político do giro no discurso dos organismos internacionais de crédito para a região, marcando uma paisagem que vai do famoso Consenso de Washington do FMI aos projetos de “reconstrução do Estado” impulsionados pelo Banco Mundial.

Nesta entrevista, Dávalos adverte que agora “o problema não é o neoliberalismo”, já criticado pelo próprioBanco Mundial, mas o “neoinstitucionalismo”, que o continua por outros meios. Propõe prestar atenção ao tipo de legitimidade que requerem hoje as políticas extrativistas de recursos naturais e as contrapõe ao discurso do “bem viver” (sumak kawsay), consagrado na Constituição. Sugere assim um debate intelectual e político sobre o que significa na América Latina ultrapassar o neoliberalismo.


Confira na íntegra: http://pagina13.org.br/?p=7667

quinta-feira, 14 de abril de 2011

ISENÇÃO DA TAXA DO VESTIBULAR DA UFMG 2012


As inscrições ao Programa de Isenção da Taxa de Inscrição ao Vestibular (PITV) UFMG 2012, acontecem no período de 13 de abril a 3 de maio de 2011 que será regido pelo Edital

disponível no site www.ufmg.br/copeve.http://www.educafrominas.org.br/imagens/transparente.gif

segunda-feira, 11 de abril de 2011

China exemplifica violações dos direitos humanos pelos Estados Unidos com bloqueio a Cuba


Pequim, 10 abr (RHC) O governo chinês exemplificou, neste domingo, como Washington viola os direitos humanos (human rights) de outras nações com a política de bloqueio aplicado contra Cuba pelos Estados Unidos. A denúncia é exibida em um relatório pela informação do Conselho de Estado, que respondeu a um livro sobre os direitos, divulgada sexta-feira passada pela Casa Branca, e fez referência a 2010.
O texto oficial chinês recorda que em outubro passado a Assembléia Geral da ONU aprovou uma resolução pedindo o fim desta política, que viola o direito dos cubanos para desenvolvimento, entre outros.
O bloqueio imposto pelos Estados Unidos contra Cuba é classificado como um ato de genocídio nos termos do artigo II da Convenção sobre a prevenção e punição do crime de genocídio, aprovado em 1948. A China também afirmou que a Casa Branca usa as violações como um instrumento político para desacreditar a outras nações e alcançar seus interesses estratégicos.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

VI Encontro de Cultura e Cidadania: Passos 2011


Na foto, represenantes do Núcleo Laudelina de Campos Mello na Usina Itaiquara, em greve na cidade de Passos-MG: (da esquerda para a direita) Profª Juliana, Coordenadora Greice, Coordenador PC, Prof. Tiago, Coordenadora Ana Paula e Coordenador Daniel.

No último fim de semana, entre os dias 01 e 03 de abril, ocorreu na cidade de Passos-MG o VI Encontro de Cultura e Cidadania da Rede Educafro Minas, coordenado pelo Núcleo Dércio Andrade.

Seis representantes de Poços de Caldas participaram das atividades, que incluim palestras sobre a inserção nas universidades públicas e o papel da rede Educafro na transformação social.

Na tarde de sábado, os representantes de todos os núcleos de Minas Gerais visitaram a Usina Itaiquara, onde trabalhadores estão em greve, requisitando melhores condições de trabalho e remuneração justa.

Foram momentos de profunda reflexão e projeções sobre a ação da Educafro e os instrumentos para viabilizar uma sociedade mais justa por meio da educação.

Parabéns Núcleo Dércio Andrade. Parabéns rede Educafro Minas.

Núcleo Laudelina de Campos Mello

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Cordel que deixou Pedro Bial Injuriado


Autor: Antonio Barreto
Cordelista natural de Santa Bárbara-BA, residente em Salvador

Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.
Há muito tempo não vejo
Um programa tão ‘fuleiro’
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.

Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, ‘zé-ninguém’
Um escravo da ilusão.

Em frente à televisão
Lá está toda a família
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme ‘armadilha’.

Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.

O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.

Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.

Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.

Respeite, Pedro Bienal
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Dar muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.

Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social
Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério - não banal.

Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.

A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os “heróis” protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.

Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.

Talvez haja objetivo
“professor”, Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.

Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos “belos” na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.

Se a intenção da Globo
É de nos “emburrecer”
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.

A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.

E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.

E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.

E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados
Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.

A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.

Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.

Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?

Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal…
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal…

FIM

Salvador, 16 de janeiro de 2010.